quarta-feira, novembro 27, 2013

Longe de tudo

Noite fria e pensando como está sendo bom esse tempo longe de certas pessoas, certas coisas, longe de casa, aqui nesse pequeno mundinho que eu mesma criei, nem que seja por 24 horas, mas as horas mais preciosas da minha vida são horas em que coloco minha cabeça no lugar e repenso nos erros que cometi e temendo que cometa de novo, mas são erros que pessoas normais assim como eu cometem, como por exemplo, amar demais, confiar demais, se entregar demais, se deixar levar por algo ou alguém que não tem certo valor hoje, mas que antes era só aquilo ou só aquele que me servia, que me fazia rir com bobagens, nossa como eram bobas certas coisas ou certas palavras que me dizia, às vezes penso no que minha amiga sempre diz:” fecha o coração e abra a mente”, mas amiga como fecharei o coração se perdi o cadeado dele? E como abrir a mente se eu perdi a chave dela?, mas aí eu penso “se vira menina, e aquelas cópias que você tinha no fundo daquela gaveta em que você guardava fotos de vocês dois?”, nossa sério mesmo que terei que abri-la?! E o que eu faço quando ver aquelas fotos? “queima, joga fora, mas se ainda quer lembranças, guarde-as no fundo daquele baú velho e empoeirado no qual você tem alergia, com certeza você irá pensar duas vezes antes de abri-la de novo, ou vai querer aqueles ataques de espirros no qual te deixa de cama?”. E lá no fundinho da gaveta encontro as cópias, uma chave para a mente e o cadeado para o coração, e as fotos? Ah as fotos, eu não queimei, não joguei fora e muito menos guardei no baú, as fotos eu as amarrei em uma fita vermelha que foram amarradas na corrente de uma âncora e jogada no mar, porque coisas velhas e passados costumam ficar no fundo do mar, bem lá no fundo.

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